Minha vivência me mostrou que ninguém conseguem amar duas pessoas no mesmo status. O que as religiões pregam sobre o amor não funciona direito.
Temos a necessidade de eliminar a figura anterior para curtir a nova, a novidade. Isso desde os brinquedos quando crianças, na adolescência as amizades, no trabalho o chefe ou o diretor é o carrasco o outro é bom; quando casamos uma das famílias, a do marido ou a da mulher, fica distante.....e assim vai...
Parece que precisamos ter sempre Deus e Diabo convivendo em todas nossas relações. Seriam parâmetros para realmente reconhecer quem é bom e quem é ruim?
Precisamos considerar que ser bom e ser ruim é arbitrario pois depende das necessidades do outro. O que é bom para você pode não ser bom para mim...o inverso também é valido.
Quem já não ficou de lado ? quem já não se sentiu desprezado ? dependendo da intensidade do relacionamento é muito triste.
Hoje e, essa não é a primeira vez, sou deixada para o segundo escalão. Entendo perfeitamente a necessidade de me deixar como passado para conseguir viver a atual realidade.
A sentimento é de tristeza, uma tristeza que assola a alma e não existe consolo. Você volta para si e questiona os motivos.....nunca descobriremos por ser a necessidade de outro e o que ele emite são agressões para afasta-lo sem o confronto com a realidade.
Não vejo como ingratidão, acredito ser fraqueza, medo.
O comprometimento com um sentimento é para poucos. Precisa ser muito forte para se entregar sabendo que a perda é um fato e que a vida continua.
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