Estou sem perspectiva alguma. Isso em minha atual idade para se transformar em depressão é meio passo. Mas o que faço?
Todas as áreas de minha vida estão estagnadas. Estou estática contemplando o nada. Se fosse yoga seria meu momento de plenitude, mas sou o oposto.
Não posso escrever que estou triste, ao contrário, faço hoje o que melhor sei fazer, logo..... realizada. Me preocupo com o daqui a pouco.....deixei para trás emprego, base da família, relações pessoais e sociais em pro de um novo núcleo que se forma.
Se olhar como mãe mais uma vez cumpro com propriedade meu papel e como sempre sei que colherei bons resultados; se olhar como acadêmica estou vivenciando uma das melhores oportunidades da observação neste segmento. Vivência impar, muito rica........agora.... se olhar como pessoas....meus últimos dias serão um exílio......
Penso neste tal exílio e não me angustio, sempre e, desde meu nascimento, fui sozinha em um oceano de pessoas. Sou filha do meio e lembro sempre mamãe dizendo..."minha sorte foi a Cynthia ser um bebê e criança muito boazinha. Cresceu em um chiqueirinho me deixando criar seus irmãos, um bebê e uma doentinha"..... nunca lhe falei o quanto sofri.....
Entendo cada postura e conduta de nós, seres humanos, nas relações..... são compreensíveis os atos pelas historias de vidas e características pessoais.....só que meu emocional complica e me cobra ações, nessas relações, com sentimentos menos nobres......duelo complicado.
Se, então, vivo cada dia esperando estar fazendo o meu melhor, mesmo sabendo que pode não ser o necessário e pedido dos que recebem.....
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